
O general San Martin mandava rezar o terço todas as noites aos seus exércitos, costume que herdou do general Belgrano, o grande pedagogo da revolução de Maio.
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Felipe II, perto de morrer, chamou o seu filho e disse-lhe, entregando-lhe um rosário: “Toma este rosário. Recebi-o de teu avô, imperador. Se queres ter paz e governar bem, trá-lo sempre contigo”.
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O aviador americano Marx Conrad, depois de bater o recorde de Nova Iorque a Paris, declarou que distribui o tempo em três ocupações: governar o avião, distrair-se com a gaita de beiços e rezar o terço.
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O célebre compositor alemão Haydn confessava aos seus admiradores: “Quando estou a compor uma obra e sinto que me foge a inspiração, pego no terço e rezo-o. Logo me vêm à mente as melodias, em caudais, e por vezes com tanta abundância que nem tenho possibilidade de as anotar”.
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Finlay chegara a casa, alta noite. Esgotado, dispunha-se a dormir, quando deu conta que ainda não tinha rezado o terço, o que fazia diariamente, houvesse o que houvesse. Começou a passar devotamente as contas do rosário. Um mosquito teimoso revolteava de contínuo à volta de sua cabeça, obrigando-o por vezes a desviar para ele a sua atenção. De repente, como que iluminado pela SS. Virgem que nesse momento invocava, teve a intuição da teoria que o havia de imortalizar: o mosquito transmissor da febre amarela. Assim terminara uma longa série de esforços, trabalhos e investigações sem conta.
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O presidente da República do Equador, Gabriel Garcia Moreno, apesar das suas graves e múltiplas obrigações oficiais, rezava o terço todos os dias, com a família, os criados e os ajudantes.
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No dia 11 de novembro de 1951, o Ministro da Educação Nacional de Espanha, D. Joaquim Ruiz Guiménez, tomou parte num funeral em Valência. Desde o princípio ao fim, o ministro não disse uma palavra. Tirou o rosário do bolso e esteve sempre a rezá-lo.
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Ozanan, enquanto incrédulo, entrou um dia numa igreja em Paris. em frente dum altar estava um ancião a rezar o terço. Aproximou-se. Era o seu professor Ampère, o inventor do telégrafo eletromagnético. “O rosário de Ampère — diria mais tarde — fez-me mais bem que todos os livros e todos os sermões”.
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Encontramos um apreço extraordinário por esta fórmula de oração na vida de grandes vultos como Pasteur, Volta, Recamier, Donosso Cortes, O’Conell, Montalembert, Menendez y Pelayo, Ozanan, Chevreul, Cervantes, Tirso de Molina, Lope de Vega, Torcato de Tasso, Silvio Oélico, etc.
Miguel Ângelo rezava-o com grande fervor; Murillo recitava-o diante do seu quadro do descimento da Cruz; Mozart atribuía a ele os seus êxitos; e o mesmo dizia Gluk que nem um só dia deixava de o rezar.
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Um jovem universitário entrara num compartimento do trem e sentou-se ao lado dum homem de idade. Entre as mãos deste deslizavam as contas dum grande rosário e o seu rosto refletia a devoção intensa com que rezava. Intrigado, o jovem exclamou:
¾ O senhor parece que ainda acredita nessas velharias!?. . .
¾ Sim. E tu, não?
O estudante soltou uma estrepitosa gargalhada e respondeu:
¾ Eu? Se o senhor quiser seguir o meu conselho, atire esse terço pela janela e aprenda o que diz a nova ciência.
¾ A nova ciência? ¾ fez o velho com espanto. ¾ Não consigo compreender essa ciência. Talvez tu me pudesses ajudar.
¾ Dê-me a sua direção ¾ acrescentou o rapaz cheio de importância ¾ e eu lhe enviarei alguns livros que o podem ilustrar.
O homem tirou do bolso um cartão de visitas e entregou-o ao rapaz. Liam-se nele estas palavras: Louis Pasteur, Institut de Recherches Scientifiques, Paris.
O jovem universitário baixou a cabeça e não teve coragem de dizer uma só palavra. Agora sabia em frente de quem estava.
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Recamier, o mais célebre médico de seu tempo, médico dos grandes senhores, dos príncipes e dos reis, rezava o terço todos os dias.
“Eu rezo o terço ¾ dizia ele com orgulho ¾ quando estou inquieto por causa dalgum enfermo; quando a medicina se declara impotente, dirijo-me a quem pode e sabe curar tudo. Raras vezes tenho possibilidade de rezar o terço duma vez, mas rezo-o aos poucos pelos caminhos. Sento-me no coche, levo a mão ao bolso e entro em conversa... o rosário é o meu intérprete”.
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( Voz de Fátima )
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